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quarta-feira, 6 de março de 2013

RITA MONTEIRO DE FREITAS CARVALHO


RITA MONTEIRO DE FREITAS CARVALHO, nasceu no povoado de Boa Vista, município de Severiano Melo, nascida em  8 de setembro de 1957, filha de Luiz Monteiro de Carvalho e de Maria Régis de Freitas. Casou-se em 14 de outubro de 1976, com Antonio Lúcio de Carvalho, natural de Severiano Melo, filho de Francisco Carvalho e de Maria Rodrigues. Mãe de duas filhas: Francisca Maria e de Francisca Antônia.
   Rita Monteiro, educadora que atua sua profissão de professora no sítio Boa Vista, na Escola Estadual Cassimiro Monteiro. Ela iniciou sua carreira no dia 1º de março de 1975, cujo período a Educação Brasileira era direcionada por governos militares, que tinham objetivos de desenvolver programas e metas, cuja finalidade era trabalhar a mão-de-obra, para que o indivíduo fortalecesse uma ação de crescimento econômico do país.
        Vale ressaltar que a educadora atua na área do Ensino Fundamental, antigo 1º grau, ou seja, da 1ª a 4ª séries, onde existe a variação de lecionar séries diferentes em determinados anos, justamente pelo fato de haver a necessidade de trabalhar com crianças de faixa etária heterogênea, assim, sendo possível analisar a formação psicológica de cada fase da vida da criança, com a finalidade com essa prática enriquecer os conhecimentos pedagógicos.
   A educadora afirma que durante seu tempo de trabalho, tem enfrentado problemas que não foram fáceis de superá-los, como classe multi-seriadas, com crianças portadoras de necessidades especiais, assim, a  mesma encontrou dificuldades de desenvolvê-las, entre esses problemas aparecem a infra-estrutura da Escola, que não é favorável para desempenhar um trabalho como: aulas de educação física, sala de estudo.
   Porém, nessa perspectiva uma das grandes dificuldades encontradas foi assumir o cargo de ASG e professora ao mesmo tempo durante um ano e seis meses, mas tinha algumas vantagens já que naquela época os discentes eram mais comportados, do que os atuais, desde então não podia contar com nenhum membro da escola de 8 quilômetros da escola.
   Diante das informações da professora em sua história pedagógica, o período mais significativo foi de 1975 a 1983, pois nessa  época somente 3 professores, pois quem tinha mais respeito à cultura e ao professor,  haja vista que, quem tinha  o cargo de professor era considerada uma das pessoas mais importantes da comunidade,
   Entretanto, não atuou na área de 1º grau maior, mas lecionou durante 3 anos no MOBRAL (criado no governo de Artur da Costa e Silva – 15/3/1867 – 31/8/1969), em 15 de dezembro de 1967) – Movimento Brasileiro Alfabetização, onde ambas propostas de trabalho existentes na época eram bastantes “tradicionais”, ou seja, o método em que o professor era o dono do saber, o aluno não podia interferir em nada que fosse exposto em sala de aula, além do mais existia uma plena autonomia. Mas hoje o professor não pode argumentar que o docente exerce a função de mediador e incentivador na sala de aula, porém, isso vem ocorrendo devido aos métodos implantados nas escolas, embora existam algumas que seguem algumas regras do método tradicional, mas estão tentando inovar seus conhecimentos para melhor desempenho do trabalho, através de um novo método. “O Construtivo”, que está se integrando muito bem nas escolas, pois no momento que se pode trabalhar a realidade do aluno, há um melhor relacionamento sadio, sendo que os conhecimentos são divididos, ou seja, professor aprende com o aluno e o aluno com o professor.
   Frisa-se que na época em que era aplicado o tradicional, o objetivo dos conteúdos de 1ª a 4ª série, era direcionado para há preparar o indivíduo com um cidadão digno de seus direitos.
   No MOBRAL, o objetivo que o método de trabalho pretendia alcançar, era mais audacioso, pois queria que os alunos aprendessem principalmente o nome, para com isso votar. Porém esses métodos propostos pela educação, geravam a vontade algo mais nos alunos, isto é, o aluno teria que ter outro tipo de conhecimento sem que fosse esse. No qual lhe era direcionado. A partir desse momento a professora relata ter começado suas aulas, na finalidade do educando usufruir uma educação que pudesse lhe proporcionar melhoria para sua vida como cidadão. Essas aulas eram transformadas, através de cartazes, que constava de frases, onde tinha o objetivo de mostrar a realidade de um país político e econômico, para que eles começassem a buscar seus direitos de indivíduos numa sociedade.
   No entanto, não era suficiente o esforço, pois não tinha recursos adequados para essa educação, o que existia eram livros que tinham o currículo de alienar alunos e professores. Nos dias atuais existem livros baseados no construtivismo, e se torna possível fazer uma análise crítica, do  desenvolvimento de um país político, já que o apoio do FUNDEF-Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e do MEC, favorece a distribuição de livros e materiais escolares para os alunos, e melhoria de salário para os professores, assim se torna uma importante iniciativa para melhorar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
   Assim, a história da educação vai transformando-se, através de projetos elaborados pelo governo federal e estadual que por meio de profissionais da Educação, onde atuam na universidade, apliquem cursos de Atualização Curricular com a finalidade de transformar o método de ensino, que no qual já não eram mais adequados aplica-los, numa era de globalização, porém se continuássemos a lecionar da mesma forma que antes, iríamos tornar inexperientes para atender as suas necessidades.
   A partir desses cursos foi dado início a trabalhos coletivos, onde o corpo docente da escola passou a trocar idéias com supervisores, coordenadores e professores que atuam em outras áreas, o incentivo escolar foi muito produtivo, de modo que, a contribuição que a escola passou a desenvolver no educando foi mais inovadora, sendo mais fácil esclarecer para o mesmo conteúdo críticos, onde era possível rever a história atual e confrontar-la com o passado.  Nessa direção o educando iniciaria uma fase de desenvolver seus próprios conceitos, que frisaria a evolução, ou seja, a transformação que a educação passaria a ter.
   Nessa perspectiva, poderíamos rever a educação tecnicista e utilitária, de preparação do homem para o mercado de trabalho, e essa educação é  elaborada de forma que haja referência no exercício da cidadania ao indivíduo.
   Porém, com vista essa forma de educação, onde muda constantemente, é possível descrever a determinação de alguns alunos, que se transformaram em profissionais competentes, no qual exerce funções de grande importância para a sociedade. Entretanto, diante do trabalho exercido pela professora a mesma argumentar que mesmo com dificuldades econômicas, que a profissão não dispõe de salários dignos de trabalhador, a única gratificação que tem hoje é de ver ex-alunos: professores, diretor de hospital, além de que existem estudantes na área de odontologia, contribuinte no exercício brasileiro, entre outras especificações.
   Para finalizar, a educadora argumenta que estes são os únicos motivos que lhes fez feliz e ajuda a renovar forças para continuar sua jornada de trabalhar.
   FONTE: Trabalho realizado por Antonia Diva Barra Pinto, Francisco Geovanny Lucena Melo Barra e Maria Dione Barra Gomes Pinto junto a professora Rita Monteiro de Freitas Carvalho, educadora do ensino fundamental na Escola Estadual Cassimiro Monteiro, povoado de Boa Vista. Além de depoimento prestado  pela mesma a este pesquisador.

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